**DIA DE MÃE!!**

MÃE........................................................

"São três letrinhas apenas

As desse nome bendito

Também o céu tem três letras...

E nelas cabe o infinito.

Para louvar nossa mãe

Todo o bem que se disse

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer!

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus!

Que és do tamanho do céu

E apenas menor que Deus..."

{meu doce, Mário Quintana}

No dia 08/05/2011, foi um dia repleto de surpresas para mim...Acordei com café-da-manhã na cama (ideia dos meus filhinhos pequenininhos ao reproduzirem a cena vista na série "Todo mundo odeia o Chris", na qual a mãe. Rochelle, adora receber café na cama no Dia das Mães). Com o café, dois lindos buquês de flores do campo acompanhavam a linda surpresa, com certeza isso fez meu dia das mães muito mais floriso e colorido. Embora saiba que a data seja extremamente comercial, afinal desde que se tenha filhos, todo minuto essa responsabilidade nos exprime, é muito gostoso perceber o reconhecimento nos olhos dos filhos.

Logo após o café, recebi um telefonema de meu filho Lucas o quel há muitos anos deixou-me de desejar um lindo dia das mães, por considerar-se "grande demais para tais futilidades", isso me deixou extremamente feliz, foi como se a presença dele estivesse estado um pouquinho ao meu lado no domingo.

Antes do almoço, fomo s para Sorocaba, o Jerônimo foi visitar a mãe dele e eu fui visitar minha filhinha e a minha mãe. Foi um domingo abençõado e mágico.

Já tarde da noite, recebi um email de minha amiga Cacilda o qual gostaria de dividir com vocês. Lindo e verdadeiro.

Aos 3 anos: "Mãe eu te amo"

Aos 11 anos: "Mãe não me enche"

Aos 16 anos: "Minha mãe é tão chata"

Aos 18 anos: "Eu quero sair de casa"

Aos 25 anos: "Mãe você tinha razão"

Aos 30 anos: "Quero voltar para a casa de minha mãe"

Aos 50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe"

Aos 70 anos: "Eu abriria mão de qualquer coisa para

ter a minha mãe aqui comigo"

{sem palavras}

Um beijão a todas as mamães~*

Syy

**a nameless passerby a solitary figure lingering on a street corner a person rushing past one who cries out sings and dreams within us all** {por Chloé, em Quidam}....

** Um transeunte sem nome uma figura solitária numa esquina, uma pessoa correndo um passado que chora canta e sonha dentro de todos nós **

*MUDE**

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.

Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.

Dê os seus sapatos velhos.

Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.

Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.

Durma mais tarde.

Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia.

O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.

A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental...

Tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.

Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.

Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!

Nota**
No dia 12/12/2010, recebi os comentários de Edson Marques, o qual é o legítimo autor desse texto, o qual, erroneamente na internet vem sendo atribuído a Clarice Lispector.
Vou confessar-lhes que sempre desconfiei desse texto. Primeiro pq nunca o li em nenhum livro, mas como tb desconheço a obra completa, poderia ser apenas um texto solto. Segundo que esse texto levanta os ânimos de qualquer um, não é muito o perfil literário de Lispector. Seu estilo é mesmo falar sobre sensações preferencialmente aquelas que levam a uma certa melancolia ingrata. Bem, de qualquer forma, tá aí, as justas considerações ao autor com comentarios próprios abaixo.


Grande abraço,
Syy Olivier